A decisão da Administração Biden de retirar Cuba da arbitrária lista dos EUA de ditos «países patrocinadores do terrorismo», quatro anos após a sua inclusão pela Administração Trump, resulta, antes de mais, da justa e persistente luta do povo cubano em defesa da sua soberania e direitos, assim como do reiterado posicionamento de diversos países e da acção do movimento de solidariedade com Cuba.
Apesar da exclusão de Cuba desta ilegítima lista, na qual nunca deveria ter sido integrada, e da suspensão da aplicação de duas outras medidas coercivas por parte da Administração norte-americana, permanece a aplicação do bloqueio económico, comercial e financeiro e do conjunto de medidas que visam o seu reforço – nomeadamente no plano energético, da saúde, dos transportes, comercial e financeiro, entre outros –, que atingem a economia e as condições de vida do povo cubano.
Torna-se assim necessário reforçar a exigência do fim do criminoso e ilegal bloqueio, assim como de todas as outras medidas coercivas e com efeito extraterritorial impostas pelos EUA a Cuba, em violação dos princípios da Carta das Nações Unidas e do direito internacional.
Reafirmando a sua condenação da acção de ingerência, desestabilização e agressão promovida pelos EUA contra Cuba, o PCP apela ao desenvolvimento da solidariedade com o povo cubano que, como todos os povos do mundo, tem o direito a decidir soberanamente o seu caminho de desenvolvimento e de progresso social.