A presente resolução descreve a complexa e instável situação no Burundi e faz uma identificação justa da necessidade de prestar assistência aos campos de refugiados, do ponto de vista sanitário para controle de epidemias, acudindo as vítimas de uma situação a que são alheias, aspectos que consideramos positivos. No entanto, contém elementos de ingerência (propostas de sanções, de reduções nos apoios financeiros ao país, orientações para a alocação dessas verbas, tudo com suporte na presunção de uma ilegítima política externa da UE) que além de inaceitáveis, em nada contribuirão para a estabilidade na região, ou para ajudar a que o Povo possa, livremente e sem pressões externas, determinar o seu futuro.
Por estas razões abstivemo-nos.