O relatório aborda a questão das operações de apoio à Paz em África, e o compromisso da UE com a ONU e a União Africana. Trata destas operações de Paz numa perspectiva neocolonialista e militarista e não numa perspectiva de contribuir para a garantia efectiva da paz no continente sobre os auspícios da ONU e no respeito pela soberania dos Estados Africanos. Defende uma maior contribuição militar e de policiamento dos EM para a região. Defende uma maior colaboração entre ONU, a UA e a NATO e formas de intervenção mais rápidas nestes países africanos, propondo a liderança da coordenação dos países intervenientes numa visão neocolonialista. Este relatório oculta o papel dos EM da UE na desestabilização da região, bem como a crescente influência da NATO. Intervenções quase sempre justificadas com a defesa dos direitos humanos, mas que têm sempre como principal objectivo o controlo geoestratégico e de importantes recursos naturais e riquezas destes países.
Votámos contra.