Passados quatro anos de ilusões, com inúmeras atrocidades cometidas contra a população, temos novamente à frente da mais populosa nação árabe, aqueles que, na prática nunca deixaram de mandar no Egipto.
As forças armadas egípcias são de facto a instituição mais poderosa do país e o ocidente sabe disto.
Não é por acaso que o regime egípcio foi largamente suportado pelos Estados Unidos com um subsídio médio anual de 1.8 mil milhões de dólares que dura há décadas. Apenas Israel e a Colômbia recebem mais.
Ao mesmo tempo que o governo vai às compras para abastecer o seu exército, o povo tem fome de pão e sede de democracia e de direitos sociais.
O nosso apelo é para que deixem aquele povo decidir do seu futuro, e cessem de apoiar as oligarquias locais em função dos interesses geoestratégicos do ocidente.