A presente resolução prossegue a política da UE de desestabilização, ingerência e agressão das regiões do Médio Oriente e do Norte de África. Demitindo-se das suas responsabilidades na situação que se verifica naqueles territórios, o texto prossegue a linha da chamada "democratização" dos países afectados. Sabemos bem a que democratização se referem, e de que forma se traduz esse processo na formação e apoio de regimes autoritários que prosseguem a política imperialista que os EUA, a NATO e a UE têm vindo a impor aos povos. Prossegue o caminho da militarização, da agressão belicista, da securitização das relações com aqueles países, espezinhando a legitima vontade dos povos e o seu direito inalienável à soberania. Apoia o conceito de Europa-fortaleza, procurando reforçar mecanismos como o FRONTEX, um dos pilares centrais da criminalizadora, securitária, exploradora e elitista política de imigração da UE.
Votámos contra.