Declaração de Mohammed Salha, Médico palestiniano no Hospital Al Awda de Gaza, Pelos direitos do Povo Palestiniano

A situação tem-se agravado cada vez mais no Norte de Gaza e especialmente no Hospital Al Awda

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Hoje é o 20º dia de cerco ao Campo de Jabalek e ao Norte da Faixa de Gaza, e este é o quinto dia de cerco ao Hospital Al Awda, ​​no Norte da Faixa de Gaza.

Na verdade, a situação tem-se agravado cada vez mais no Norte de Gaza, e especialmente no Hospital Al Awda. Estamos a lidar com um décimo dos feridos que chegam todos os dias ao Hospital Al Awda, ​​mas por causa do cerco ao Hospital Al Awda, ​​​​agora ninguém pode se deslocar de Gaza, de fora para  o Hospital Al Awda ou do Hospital Al Awda  para fora.

Actualmente, enfrentamos muitos desafios relacionados com a falta  de medicamentos, de material médico e de combustível.

E não temos a quantidade de comida e água suficiente no hospital. As forças de ocupação israelitas têm como alvo os dois departamentos de doente no nosso  Edifício Oriental, e também destruíram o tanque  de água e o filtro. Então,  há três dias começamos a beber  água não filtrada que está a vir  directamente do solo.

Na verdade, a situação  está muito má e temos que lidar  com esse número  de feridos, o nosso departamento de internamento está cheio de pacientes. Temos, hoje, 43 pacientes dentro do hospital e 65 funcionários a cuidar  desses pacientes.

Estamos a operar dentro do hospital todos os dias, entre três a cinco  operações de pacientes internados.

Estamos a apelar à OMS (Organização Mundial de Saúde), às agências da ONU e a todas as pessoas que defendem  a liberdade no mundo, para que realmente  apoiem o Povo Palestino e apoiem o Hospital Al Awda e outros hospitais no norte.

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