A inovação no sector digital muda constantemente a forma como os cidadãos comunicam, partilham, consomem e até se comportam, gerando novas relações sociais e económicas.
As tecnologias digitais podem melhorar o acesso dos cidadãos à informação e à cultura, bem como proporcionar-lhes uma escolha mais vasta e diversificada de produtos e serviços públicos e/ou comerciais.
Apesar do potencial que comportam as tecnologias digitais, o Mercado Único tem sido um instrumento promotor das desigualdades entre Estados-Membros, degradando a produção nacional em Portugal, dificultando particularmente a vida das Micro, Pequenas e Médias Empresas, que não conseguem fazer face à concorrência europeia e à brutal desigualdade de circunstâncias parente as hegemónicas multinacionais.
Defendemos o fim do bloqueio geográfico, no entanto tal deverá acautelar o direito dos autores e dos artistas a uma remuneração digna pelas suas produções.
Defendemos que o armazenamento e a gestão dos dados, pela importância crescente que as tecnologias digitais assumem não só na economia como também na sociedade, devem estar sob a alçada do Estado.
A liberalização dos mercados é motivo de profunda preocupação, ainda que se apresente com uma fachada social. A propaganda de promessas de emprego, crescimento, coesão, é sempre mas sempre desmentida pela realidade.
Votámos contra.