São aqui apontadas preocupações importantes como a eficiência energética e as energias renováveis, mas por outro lado embate-se em muitas contradições internas, nomeadamente quando se empurram os sectores energéticos nacionais para a privatização e liberalização e ao mesmo tempo diz-se que a energia deve ser acessível a todos e que a pobreza energética deve ser combatida.
Todos sabemos ao que levou a liberalização deste sector no quadro do mercado único – que aqui se defende como uma entidade sacrossanta no Roteiro para a Energia 2050 –: à constituição de monopólios transnacionais de países mais poderosos que exploram os mercados de consumo dos países economicamente mais frágeis, acumulando fabulosos lucros enquanto os preços energéticos para o consumidor e para as pequenas e médias empresas assumem valores incomportáveis.
São ainda referidos os desafios energéticos à escala mundial e o regime de comércio de licenças de emissão, que se tem revelado uma bolsa especulativa sobre o preço das emissões do carbono encapotada pela promessa de uma redução do dióxido de carbono, que nunca aconteceu mas que já gerou milhões de
Defendemos um sector energético público do Estado, na propriedade e gestão, com preços da energia acessíveis às populações e manutenção da soberania na definição das estratégias energéticas.