Passou mais uma conferência sobre alterações climáticas.
Os países desenvolvidos sacodem responsabilidades.
Os objectivos de redução de emissões permanecem insuficientes.
Aprofundam-se caminhos de responsabilização individual, de acumulação de capital, de apropriação de recursos naturais.
Os problemas ambientais ou não se resolvem ou se agravam. Acentuam-se desigualdades sociais, condiciona-se o desenvolvimento de países.
Para os países em desenvolvimento endividamento. Para o sistema financeiro, mecanismos de transferência de fundos.
O mercado de carbono não reduz emissões, garante lucros e normaliza o direito a poluir dos que possam pagar.
Cada vez mais se expõe a perversidade da chamada “economia verde” e a incapacidade do capitalismo de responder aos problemas da humanidade e ambientais.
Exigem-se outras respostas. O controlo público de sectores estratégicos, como a energia. A aposta no transporte público. Promover a produção e consumo locais. Garantir o direito de cada Estado a produzir e à soberania alimentar. O controlo público da água. O combate à obsolescência programada. A rejeição da guerra.
Respostas também reclamadas pelos que lutam em defesa do ambiente e da natureza, em particular os jovens, que daqui aproveitamos para saudar.