Resolução sobre a situação humanitária no Sudão do Sul

O Sudão do Sul é um dos países mais pobres do mundo, apesar dos seus importantes recursos naturais. Após vários meses de guerra civil já se contam milhares de mortos e mais de um milhão de refugiados e deslocados. Há uma ameaça real de fome e as Nações Unidas declararam a situação no Sudão do Sul como sendo de grave crise humanitária.
O país tornou-se independente em 2011, separando-se do Sudão depois de duas décadas de conflito, após um referendo onde só a população do Sudão do Sul foi ouvida. Os EUA e os seus aliados não perderam tempo em apoiar o movimento separatista e apadrinharam a independência do país, de 11 milhões de habitantes, rico em petróleo.
O conflito armado, que se transformou rapidamente numa sangrenta guerra civil, com dramáticas repercussões, ameaça a soberania do país sobre os seus recursos e a sua capacidade de produzir alimentos para alimentar o seu povo.
Mas este povo necessita de mais do que ajuda humanitária.
Este não é um caso único. O imperialismo, na estratégia de dominação dos povos e pilhagem das suas riquezas, aliam-se a sectores corruptos das burguesias indígenas, criam divergências étnicas e religiosas, dividem estados, fomentam guerras e, se necessário, intervêm militarmente. E depois, hipocritamente, exigem a paz.

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