O rebentamento de um reservatório de lamas tóxicas, provenientes de uma fábrica de óxido de alumínio, contaminou diversas vilas e cidades da Hungria. Morreram dez pessoas, 150 ficaram feridas.
Este acidente veio por a nu a parca aplicação e os buracos da legislação ambiental relativa aos resíduos tóxicos industriais na UE.
Não foi a primeira vez que acidentes deste tipo aconteceram. Este foi o maior.
A resolução pede esforços para compreender a situação actual dos lixos provenientes de minas, sua gestão e tratamento. Pede-se mais investimento na investigação e desenvolvimento da prevenção e tratamento deste tipo de resíduos tóxicos.
Apela-se ao cumprimento do princípio do poluidor-pagador (sublinhamos nós: na sua original acepção, sem os entorses que lhe foram posteriormente introduzidos, procurando transmutá-lo num distinto princípio do utilizador-pagador).
Defende-se regras ambientais mais rigorosas para as inspecções ambientais, a par de meios suficientes para os organismos nacionais responsáveis por estas inspecções. Defende-se informação regular ao público, sobre níveis de poluição e graus de ameaça aos ecossistemas e à saúde pública.
Pesem embora algumas dúvidas relativamente a algumas das propostas avançadas (como o sugerido instrumento de partilha de risco), votámos favoravelmente.