Este relatório faz uma análise sobre como decorreu o processo de "selecção" dos Comissários em 2014 e, por conseguinte, elabora recomendações sobre como deverá decorrer o processo no futuro.
Neste sentido, é proposto, entre outras coisas, o seguinte: aumentar o equilíbrio de género; melhorar a verificação das declarações financeiras dos candidatos; reduzir o número de questões colocadas ao "candidato" durante as audições; institucionalizar o formato da "Conferência de Presidentes". O cargo de Comissário é um cargo de confiança política dos governos dos Estados-Membros e corresponde às suas opções políticas. Nesse sentido, a avaliação que os deputados fazem dos Comissários é política, tendo em conta as suas opções políticas e ideológicas. Não acompanhamos esta tentativa de dar uma imagem "técnica" (através, por exemplo, da avaliação de competências dos Comissários nas referidas audições) àquilo que deve ser uma discussão política. Daí o nosso voto contra.