Este plano energético propõe intervir sobre o sistema energético, reagindo aos desenvolvimentos neste sector desde o ano passado, agravados pelas consequências guerra e das sanções, que cumprindo a agenda dos EUA, sacrificam os povos na Europa.
As medidas previstas, nas suas diversas dimensões, respondem, no essencial, aos interesses dos grandes grupos económicos e das potências europeias.
O caminho traçado está longe de responder às necessidades dos povos, de garantir a equidade socioeconómica e de respeitar a soberania dos Estados.
Serão, como em outros momentos, os consumidores familiares a suportar a fatura do chamado “mercado único da energia” enquanto os grandes grupos económicos que exploram o setor - e os recursos - esfregam as mãos e acumulam lucros.
Defendemos como necessária a intervenção dos Estados ao nível da prospeção, o aprovisionamento, produção, transporte, e comercialização das diferentes formas de energia que devem estar na esfera pública, sob controlo público e democrático.
É neste quadro que urge dar as respostas necessárias às famílias e às pequenas empresas que enfrentam sérias dificuldades.
É este o caminho social e ambientalmente sustentável!