O relatório aprova a celebração da Convenção que se destina-se a promover a criação de uma zona de comércio livre euro-mediterrânica.
Esta liberalização do comércio irá prejudicar os pequenos e médios produtores que irão sofrer com a liberalização do comércio, porque não têm capacidade de concorrer com modelos de produção intensivos. Favorecendo, assim, os grandes grupos económicos que assim conquistam novos mercados e acedem a mão-de-obra barata, bem como à possibilidade de melhor contornar normas sociais, laborais e ambientais, em vigor nos países europeus
A questão mais controversa desta Convenção é a da incerteza jurídica sobre os bens oriundos dos colonatos israelitas nos territórios palestinianos ocupados. A Comissão não nega a possibilidade de que esses bens possam entrar no mercado da UE, como produtos israelitas – o que é inaceitável.
Por essas razões votámos contra este relatório.