Não podemos deixar de considerar positivas algumas propostas introduzidas neste relatório, tais como as de aperfeiçoamento de medidas de protecção de dados, de apoio às PME, de introdução de melhorias na protecção dos consumidores (principalmente nos pagamentos em linha), de desenvolvimento da banda larga, de aumento do acesso das TIC aos deficientes, idosos e pessoas em zonas rurais mais isoladas.
No entanto, não nos podemos distanciar criticamente da abordagem principal e transversal deste relatório – a promoção da liberalização do mercado digital, colocando a questão do acesso à internet em função dos interesses das empresas, ao invés de estar orientado para a defesa do interesse geral, de domínio público e de livre acesso ao público.
Opomo-nos, assim, às propostas do relator que vão no sentido de utilizar o mercado único digital como trampolim para a implementação de um sistema comum de IVA a nível da UE, e que se referem à conclusão do mercado único dos transportes e à implementação da Directiva Serviços.