O relatório considera que a redução de risco de catástrofes é um elemento fundamental para a consecução da resiliência.
A análise e gestão de risco, a fim de reduzir a vulnerabilidade a catástrofes; a preparação, a prevenção e a atenuação, tanto a nível local, como a internacional, são indiscutivelmente importantes.
O relatório apela à integração de "medidas de resiliência tanto na vertente humanitária como na vertente de desenvolvimento de programação", num quadro pós- 2015.
As catástrofes são iníquas. Afectam quase sempre quem os menos têm, sejam países ou pessoas. Este deve ser, por conseguinte, um domínio importante da cooperação para o desenvolvimento. Os países mais propensos a catástrofes devem ser o agente principal na definição das suas prioridades e estratégias. Neste aspecto concordamos com o relator.
O relatório reconhece que a insegurança alimentar e nutricional crónica é uma das mais importantes causas de vulnerabilidade às crises alimentares. Reconhece, não sem falhas, algumas das suas causas.
Neste sentido, o relator considera que o Plano de Acção da UE relativo à resiliência deverá resolver as questões relacionadas com a segurança alimentar e a resistência às mudanças climáticas, eliminando práticas não sustentáveis, como dumping de produtos agrícolas e regras comerciais desleais. Em termos genéricos, parece-nos correcto.