É evidente que os trabalhadores independentes devem ter os seus direitos assegurados e garantidos. Mas isso não deve esconder um dos maiores problemas destes trabalhadores – é que na realidade estes trabalhadores não são trabalhadores independentes.
Em vários países como o meu, Portugal, uma fatia significativa destes falsos trabalhadores independentes têm um supervisor, têm um horário de trabalho definido, têm uma remuneração fixa, mas não têm um contrato com direitos. A larga maioria destes trabalhadores ocupa um posto de trabalho permanente mas não têm um contrato efectivo.
A maioria destes trabalhadores pagam a sua Segurança Social e todos os impostos porque as empresas – e muitas vezes o Estado, onde estão empregados – não querem assumir a sua responsabilidade.
Em grande parte estamos de acordo com este relatório, mas não aceitaremos que aqueles que devem ser trabalhadores efectivos não vejam os seus direitos garantidos.