A pretexto de um acto abominável, um assassinato, que condenamos, retoma-se e tenta-se reforçar o posicionamento do Parlamento Europeu sobre o conflito na Ucrânia, de apoio incondicional ao regime golpista de Kiev, num processo de ilegítimo assalto ao poder por parte das forças neonazis e de extrema-direita daquele país, e reafirma-se a posição hipócrita de política externa da UE para com a Rússia.
Consideramos inaceitável a postura sistémica de ingerência a que o PE e a UE se permitem no relacionamento com países terceiros, no caso a Rússia, com tentativas ou concretizadas intervenções no plano nacional, para desestabilizar politicamente, e fazer alinhar os países visados com os interesses estratégicos da UE, nomeadamente recorrendo à criação e financiamento de ONG’s.
No caso presente, trata-se explicitamente de reforçar a política de cerco e provocação à Federação Russa. Cabe às autoridades judiciais deste país investigarem o crime de assassinato de Nemtsov, sem interferências externas.
Votámos contra.