A utilização excessiva de pesticidas causa graves problemas relacionados com o ambiente, a saúde pública e a segurança alimentar.
O modelo intensivo e superintenso que a UE defende, baseado na monocultura e extremamente dependente destes produtos para o aumento da sua produção, contradiz estes princípios, agrava os desafios ambientais e socioeconómicos e salienta a necessidade de uma abordagem de desenvolvimento diferente, centrada na valorização da produção nacional e da defesa da soberania alimentar.
A fim de reduzir a utilização destes compostos na agricultura, e os efeitos negativos que têm na saúde dos trabalhadores e do público, importa que o princípio da precaução seja elemento norteador da orientação das politicas a implementar.
Defendemos que a agricultura seja ambientalmente sustentável e benéfica para os pequenos e médios agricultores e para quem consome os seus produtos e vive lado a lado com as produções.
O caminho é apoiar a utilização de práticas mais ecológicas e sustentáveis no quadro do apoio e valorização das pequenas e médias explorações agrícolas, valorizando simultaneamente as práticas e espécies tradicionais e ancestrais e promover a ocupação das zonas rurais.