Posições Políticas
«Armas de urânio, a ponta do icebergue»
25 Janeiro 2001
O rol de declarações contraditórias, de desmentidos formais e de mentiras descaradas dos últimos dias revela até que ponto os responsáveis políticos e militares dos países membros da NATO estão desorientados com a polémica gerada em torno das armas com urânio empobrecido (depleted uranim, DU). Numa altura em que já não restam dúvidas estarmos perante a ponta de um iceberg de dimensões e consequências incalculáveis, é de temer que uma cortina de silêncio caia sobre o assunto.
«Poupem-nos!»
25 Janeiro 2001
Já não nos lembramos se foi "a notícia do dia" mas temos a certeza que saiu em tudo onde podia sair. As televisões, não fosse alguém duvidar, mostraram mesmo o "fac-símile" da carta de Guterres a "pedir explicações" à NATO sobre o uso de plutónio, onde até se conseguia ver escrito pelo punho do Primeiro-Ministro um "Dear Mr. Secretary General". É claro que, nas circunstâncias difíceis que neste caso enfrenta, na NATO o lado para onde se dorme melhor é aquele onde estiverem cartas destas, fingidamente inquietas, preocupadas, firmes e exigentes.
Concentração frente à Residência do Primeiro-Ministro - Intervenção de Rosa Rabiais, Com. Política
25 Janeiro 2001
Pelo fim da presença militar portuguesa nos Balcãs
Moção entregue ao Primeiro-Ministro - Concentração frente à Residência do Primeiro-Ministro
25 Janeiro 2001
Considerando que a guerra contra Jugoslávia foi desencadeada à margem da
ONU e que o governo português, desrespeitando a Constituição portuguesa,
decidiu, apesar disso, nela participar;
considerando que durante a guerra de agressão à Jugoslávia foram utilizadas
«A síndroma e a sua causa»
22 Janeiro 2001
Há uma técnica usada pelos responsáveis da OTAN para enganar a opinião pública na questão do urânio empobrecido (UE), que se impõe desmascarar. Ainda agora foi usada por Javier Solana, o ex-secretário-geral da OTAN responsável pelas guerras nos Balcãs.
Sobre a questão dos Balcãs
18 Janeiro 2001
É sem dúvida positivo e politicamente significativo que o Parlamento Europeu, naturalmente com os votos dos deputados do PCP, tenha proposto uma moratória sobre a utilização de armas com urânio empobrecido.
«A estranha doença dos soldados búlgaros no Kosovo»
18 Janeiro 2001
O texto que a seguir se reproduz, contando a estranha doença que afecta soldados búlgaros que prestaram serviço no Kosovo, chegou-nos via internet. A história vale por si e as fontes (*) podem ser confirmadas. Estamos perante um drama que responsáveis militares e políticos de países da NATO insistem em negar. E no entanto ele existe. As vítimas conhecidas são Danail Danailov, Emil Ivanov e Alexander Vassilev.
«Uma evidente cegueira»
18 Janeiro 2001
Diz o povo e com comprovada razão que mais cego é aquele que não quer ver do que aquele que não o pode fazer. Se outros exemplos não houvesse bastaria dar conta desta obstinada cegueira com que os principais responsáveis políticos e militares têm seguido a questão das consequências e efeitos do urânio empobrecido sobre a saúde resultantes dos bombardeamentos da Nato à Jugoslávia para dar razão a tal afirmação.
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