No debate quinzenal realizado hoje na Assembleia da República, o Secretário-Geral do PCP afirmou que a redução do desemprego apregoada pelo governo não significa recuperação económica, significa sim emigração, porque nestes dois anos e meio, foram destruídos mais de 300 mil postos de trabalho e a consequente emigração de milhares de portugueses.

Uma delegação do PCP, constituída por Jerónimo de Sousa, por Jorge Pires e Margarida Botelho, membros da Comissão Política, por Paula Santos, deputada e por Joaquim Santos e Joaquim Judas, respectivamente Presidentes da CM do Seixal e da CM de Almada, visitaram o Hospital Garcia de Orta e efectuaram encontros com a Administração e com Sindicatos dos trabalhadores do sector da Saúde.

Perante uma sala cheia de militantes e simpatizantes, o Secretário-Geral afirmou que Passos Coelho veio ontem confirmar que o empobrecimento veio para ficar e que "o crescimento que pretendem (o governo PSD/CDS) é o que mantém altas taxas de desemprego e de emprego precário, sem direitos, com salários baixos e de miséria. O crescimento que serve apenas alguns, acentuando as desigualdades e as injustiças!".

O PCP iniciou, por todo o país, uma campanha de esclarecimento para afirmar a necessidade de travar o caminho de exploração, empobrecimento que tem sido seguido. Sublinhando a sua proposta de alternativa - uma política e um governo patrióticos e de esquerda -, o PCP lança um forte apelo à ampliação da luta pela demissão do governo e derrota da política de direita, já no próximo dia 1, nas acções convocadas pela CGTP-IN.