O PCP inicia amanhã, por todo o país, uma campanha de esclarecimento para afirmar a necessidade de travar o caminho de exploração, empobrecimento e injustiças que tem sido seguido. O PCP assinala que o presente ano se inicia com mais roubos aos trabalhadores e reformados, com mais mentiras do governo, com mais injustiças, sublinhando a sua proposta de alternativa - uma política e um governo patrióticos e de esquerda -, e com um forte apelo à ampliação da luta pela demissão do governo e a derrota da política de direita, já no próximo dia 1, nas acções convocadas pela CGTP-IN.
A campanha que agora se inicia é constituída por um folheto, cartazes, diversas acções de contacto com trabalhadores e populações e iniciativas com a presença do Secretário-Geral do PCP, das quais destacamos, nos próximos dias, o jantar da Organização Regional de Coimbra, amanhã (sexta-feira) e o comício da Organização Regional do Algarve, no próximo domingo.
No folheto, pode ler-se que o ano de 2014 começa com um novo assalto aos rendimentos, salários e direitos dos trabalhadores, dos reformados e pensionistas, do povo, pela mão de um governo e de uma política que têm como único objectivo aumentar a exploração, favorecer o grande capital, os grupos económicos e financeiros, entregar o País e os seus recursos aos interesses do directório de potências que comandam a União Europeia. O PCP denuncia as novas mentiras do governo e do Presidente da República, com os "sucessos" que dizem existir ao nível do desemprego, da ida aos "mercados", do crescimento e da situação económica do país, e que contrastam com o país real feito de centenas de milhares de desempregados, da pobreza e miséria de milhares de famílias, na falta de rendimentos e apoios sociais para medicamentos ou outros compromissos.
O PCP denuncia, ainda, a mentira de que não há dinheiro, demonstrando que por um lado os trabalhadores assistem a uma perda de salários nos últimos dois anos superior a 10% e a uma carga insuportável de de impostos sobre quem trabalha, e por outro lado os ricos vêem as suas fortunas aumentar para 10% do PIB e a redução de impostos sobre os lucros com a reforma do IRC.
No mesmo folheto, o PCP afirma a alternativa que propõe ao povo português: uma política e um governo patrióticos e de esquerda, considerando que está na mão do povo português construir essa política alternativa, assegurando uma vida digna aos trabalhadores e ao povo num Portugal com futuro. Por fim, o PCP apela à participação de todos no Dia Nacional de Luta contra a exploração e o empobrecimento, nas diversas acções convocadas pela CGTP-IN, para o próximo dia 1, pela demissão do Governo e a convocação de eleições antecipadas.
Das diversas acções a decorrer nos próximos dias, destacamos as seguintes:
Amanhã - Lisboa: Contacto com a população, no Cais do Sodré, às 8h00, com a presença de João Oliveira - Presidente do Grupo Parlamentar do PCP e David Costa - deputado do PCP à Assembleia da República
Sábado - Costa da Caparica: Tribuna Pública, no Largo dos Pescadores, com Carlos Fernandes do Comité Central, às 15h00
