Realizamos o nosso Encontro quando passa um ano da assinatura do Pacto de Agressão concluído entre PS, PSD e CDS e troika estrangeira do FMI, BCE e União Europeia e dez meses de governo do PSD/CDS-PP.

Um tempo suficiente para tornar evidentes as graves consequências da aplicação de tal Pacto no país e o total desprezo pelas condições de vida e direitos sociais dos trabalhadores portugueses: dos que têm emprego, dos que estão no desemprego, dos que se encontram à beira da reforma ou já reformados, mas também pelas novas gerações a quem estão a fechar as portas do futuro.

Hoje, em mais de uma dezena de cidades, foi dia de luta em defesa do SNS e do direito dos portugueses ao acesso aos cuidados de saúde. Jerónimo de Sousa, presente na manifestação em Lisboa, acusou o Governo de não respeitar a Constituição da República ao combater a universalidade do direito à saúde e tornar o seu acesso tendencialmente mais caro.

Uma delegação do PCP, com a participação do Secretário-geral, esteve presente no Barreiro para uma reunião com a Administração do Hospital de Nossa Senhora do Rosário e um encontro com Organizações Representativas dos Trabalhadores e Comissões de utentes do Hospital.

Em reacção à entrevista de Passos Coelho ao jornal alemão Die Welt o PCP considera que esta vem apenas confirmar que «se prossegue é uma política de aumento da exploração, de retirada de direitos, crescentes injustiças para favorecer os grupos económicos, o grande capital e as potências estrangeiras»