Penso que cumprimos o objectivo que tínhamos de dar voz neste Parlamento Europeu, a quem todos os dias, em circunstâncias muito diferentes, com realidades muito distintas, mas a quem todos os dias, de forma empenhada e abnegada, luta pelos direitos do povo palestiniano e pela sua concretização.
Demos voz com esta iniciativa, como temos dado com muitas outras iniciativas, incluindo ontem mesmo, na sessão plenária, a proposta que fizemos de debate para que se discutisse a decisão que entendemos criminosa e intolerável de Israel impedir a ação da UNRWA.
E esta iniciativa e todas as outras que temos desenvolvido em defesa dos direitos do povo palestiniano vão continuar com a mesma determinação, a mesma convicção que lutam todos aqueles que sentem que estão do lado certo da história, do lado do desenvolvimento do progresso, do respeito pelos direitos dos povos que têm, na luta pelos direitos do povo palestiniano uma das suas mais importantes expressões.
E queria sublinhar apenas este aspecto:
Demos voz a quem defende os direitos do povo palestiniano no Parlamento Europeu e no espaço de uma União Europeia que tem voltado costas ao povo palestiniano, que tem fechado os olhos ao genocídio de que o povo palestiniano está a ser alvo e que estão a ser cúmplices desse mesmo genocídio.
E nós aqui continuaremos também a ser essa voz incómoda de quem luta pelo fim do genocídio, por um cessar fogo imediato, pela ajuda humanitária, pelo respeito pelos direitos do povo palestiniano que há 76 anos são negados, mas que chegará o dia em que vão ser concretizados, porque essa tem que ser a marca do futuro da humanidade que queremos justa e de progresso e não de retrocesso e de negação das condições de vida, seja qual for o povo que seja alvo dessa ofensiva.
Muito obrigado a todos pelo vosso contributo e continuaremos na luta pelos direitos do povo palestiniano.