Jerónimo de Sousa reafirmou a necessidade de acabar com os paraísos fiscais e com o verdadeiro regabofe da evasão fiscal legal, mas ilegítima, à tributação existente em Portugal, através das “holdings” criadas pelos grandes grupos económicos em paraísos fiscais e em alguns países europeus com tributação quase nula sobre mais-valias e dividendos.

Perante a mais grave crise das últimas décadas, para a qual contribuíram as políticas neoliberais da União Europeia, Durão Barroso, no PE, lançou um manto de fumo, e procurou camuflar a gravidade de medidas como as que foram aprovadas no chamado pacote da Governação Económica, tais como o aumento da exploração dos trabalhadores e das camadas populares.

Sobre as manifestações que se realizam no próximo dia 1 de Outubro, em Lisboa e no Porto, João Torres da CGTP-IN, explica as razões desta grande jornada de luta e apela a todos os trabalhadores, jovens, reformados, e a todos aqueles que são vítimas directas destas políticas de desastre nacional para que participem e demonstrem a sua indignação.

O PCP considera que o “Livro Verde” (negro, e não verde se ao conteúdo se fizesse corresponder a cor) para a reforma administrativa do poder local constitui um verdadeiro programa de subversão do poder local democrático e mais uma tentativa de concretização da velha ambição da direita de ajustar contas com uma das mais importantes conquistas de Abril.

No encontro, hoje, realizado as delegações do PCP e do PEV procederam a uma análise da situação económica e social do país, em particular, ao desenvolvimento e consequências da concretização do programa de agressão e submissão que o actual governo tem em curso.

Jorge Pires (Comissão Política) afirmou que, com o Programa de Redução e Melhoramento da Administração Central, o que o governo procura é um novo salto qualitativo na demissão do papel do Estado no cumprimento das suas funções constitucionais na prestação de serviços públicos e atacar os direitos e os salários dos trabalhadores da Administração Pública.

Mais de uma centena de pessoas, maioritariamente trabalhadores dos Estaleiros Navais de Viana do Castelo, participaram numa Sessão Pública promovida pelo PCP, iniciativa que tinha como objectivo reafirmar a solidariedade com a luta dos trabalhadores contra a destruição daquela empresa, contra os despedimentos anunciados e contra a sua privatização.