Numa jornada de protesto convocada pelo Movimento de Utentes dos Serviços Públicos contra a política de destruição dos Serviços Públicos e de desresponsabilização do Estado, face às suas importantes funções sociais, centenas de utentes do SNS, dos transportes públicos e de outros serviços públicos, participaram nas acções realizadas até hoje.

A União dos Sindicatos de Lisboa realizou ontem um desfile pelas ruas de Lisboa, concentrando-se depois em frente à Assembleia da República. «Orçamento de agressão tem a nossa rejeição» foi a palavra de ordem mais ouvida, a par de fortes apelos à participação na Manifestação da Administração Pública e na greve geral de dia 24.

Sobre as afirmações do ministro dos Negócios Estrangeiros a propósito do desenvolvimento da situação política na Grécia, o PCP considera que o consenso que se impõe construir é o do desenvolvimento da luta pela rejeição do pacto de agressão, e não a insistência no caminho da dependência e submissão que está conduzir o País para o abismo.

O PCP recebeu a Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal – AHRESP. Neste encontro foram abordadas as consequências trágicas da subida dos 13% para os 23% do IVA neste sector e reafirmou-se a necessidade de elevar a intervenção e a luta, única forma travar os objectivos do governo e de derrotar a ofensiva que está em curso.

Centenas de trabalhadores do distrito de Braga, culminaram a semana de luta promovida pela CGTP-IN com uma concentração em defesa do Serviço Nacional de Saúde, junto ao Hospital de Braga, onde denunciaram a parceria público-privada que o privatizou e reclamaram o cumprimento dos direitos dos seus trabalhadores.

No âmbito da semana de luta da CGTP-IN, cerca de centena e meia de desempregados das empresas Thor, Manhentacaba e da fiação de Barcelos juntaram-se hoje para denunciar os atropelos à lei e aos seus direitos por parte das administrações, do governo e da segurança social. Uma delegação do PCP esteve presente, solidária com a luta dos trabalhadores.