Este relatório aborda a integração entre a rede de transportes europeia (RTE-T) e as diversas plataformas logísticas existentes - sector que representa 14% do PIB da UE.
O desenvolvimento da logística, bem como de todos os sectores económicos, implica uma rede de transportes comunicante, que facilite as relações comerciais e os abastecimentos, nomeadamente para o sector produtivo e a distribuição.
O relatório aborda um conjunto de desenvolvimentos que são, na sua essência, positivos - como o desenvolvimento do sector ferroviário e fluvial; a redução do impacte ambiental geral do sector; a utilização de novas tecnologias, como forma de aumentar a eficiência ambiental e logística do sector; ou o enquadramento integrado de novos investimentos, garantindo que as plataformas logísticas tenham meios de escoamento de mercadorias que sejam adequadas.
No entanto, o relatório enfatiza algumas questões que merecem crítica e discordância. Desde logo, o enquadramento com a RTE-T, que é uma iniciativa que visa a liberalização dos sectores nacionais de transportes e a promoção de parcerias público-privadas (nomeadamente através do FEEI), o que fica patente com a solicitação à Comissão Europeia para “que tome medidas disciplinares contra os Estados-Membros que impeçam a liberdade de circulação”. Defende, ainda, maior liberalização e flexibilidade laboral, como forma de não restringir a “concorrência leal”.
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