O relatório apresenta conceitos, propostas e perspectivas que consideramos positivas - no sentido de revitalização económica, de formação, de promoção da igualdade entre homens e mulheres e de práticas de desenvolvimento sustentável.
No entanto, assenta a promoção desse desenvolvimento em medidas, políticas ou resoluções que são, essencialmente, opostas aos princípios de um desenvolvimento "verde", nomeadamente: as políticas fiscais que retiram os impostos do trabalho - o que pode retirar a proporcionalidade aos impostos, designadamente através da desafectação em sede de IRS param a aplicação de impostos universais (IVA) sobre o consumo -, a aplicação do princípio do poluidor-pagador, com o qual estamos em desacordo ou o comércio de licenças de emissão de CO2. Por outro lado, apresenta a ideia de que o chamado emprego verde é a panaceia para a resolução do problema do emprego, o que nos parece excessivo. Abstivemo-nos.