O reforço dos laços de cooperação no plano científico e tecnológico com os países do Mediterrâneo é uma direcção desejável.
Da utilização eficiente de recursos às questões energéticas, passando pela conservação da biodiversidade – os desafios são inegáveis e seguramente melhor abordados em conjunto.
São conhecidas as reservas e as divergências profundas que temos relativamente à política científica da União Europeia.
A parceria que defendemos com estes países não pode, naturalmente, deixar de as ter em conta.
Os países em questão – tanto os do Sul do Mediterrâneo como os Estados-Membros envolvidos – devem ter um papel determinante na concepção deste quadro de cooperação Norte-Sul, e na definição das suas prioridades, meios e objectivos.
Questões como o necessário reforço das dotações do Programa-Quadro e a sua reorientação no sentido da prevalência do interesse público são obviamente questões centrais nesta parceria.