As negociações entre a UE e Cuba para a celebração de um Acordo de Diálogo Político e de Cooperação têm sido positivas. No entanto, o sucesso do presente Acordo está dependente do fim da política europeia de ingerência nos assuntos internos de Cuba. Por exemplo, certamente que o governo cubano, nas negociações, não exige à UE que garanta emprego, saúde e educação de qualidade para todos, tal como acontece em Cuba e não acontece na UE.
Assim, esperamos que o diálogo se desenrole numa base de reciprocidade da cooperação e patenteie um carácter não discriminatório, com base numa relação entre iguais - um diálogo com base no respeito pela autodeterminação dos povos e pelo direito internacional.
A posição comum da UE sobre Cuba continua a ser um obstáculo à normalização das relações entre a União Europeia e Cuba.
Pergunto à Comissão Europeia se não considera que a adopção de uma política baseada na igualdade não exige a revogação imediata da posição comum sobre Cuba.