O relatório salienta a importância do Fundo Solidariedade da União Europeia, enquanto instrumento que permite reagir financeiramente em situações de catástrofes graves nos Estados-membros ou em futuros países em processo de adesão. Elabora também um conjunto de recomendações para melhorar a operacionalidade e flexibilidade do fundo, simplificando e aumentando a sua visibilidade e credibilidade, sendo crítico quanto ao longo período que antecede a sua mobilização, e defendendo a eficácia e rapidez dos procedimentos administrativos, bem como a necessidade de redução da burocracia e do tempo entre a ocorrência da catástrofe e a chegada do apoio.
Há muito que criticamos a morosidade associada à mobilização do FSUE - bem patente no caso da catástrofe que afectou a ilha da Madeira a 20 de Fevereiro de 2010 - e há muito que vimos apontando a necessidade de alterações ao seu regulamento. Este relatório acolhe a generalidade dessas alterações e por isso o apoiámos.
Para além das já referidas, contam-se também as seguintes sugestões: a "possibilidade de efectuar pagamentos antecipados logo que o Estado-membro afectado tenha solicitado ajuda"; a necessária consideração das catástrofes de evolução lenta, como a seca, que afectam particularmente as regiões mediterrânicas; uma outra consideração das catástrofes com elevado impacto regional, e a revisão dos actuais limiares de elegibilidade.