Várias e importantes questões se levantam quando abordamos uma estratégia de segurança energética na Europa:
- A importância crítica de progressos continuados ao nível da eficiência energética – nos transportes, indústria e edifícios;
- A necessidade de diversificar nos planos interno e externo as origens e fontes do aprovisionamento energético;
- A valorização acrescida das energias renováveis na produção de electricidade e o reconhecimento do inexorável esgotamento, a prazo, dos combustíveis fósseis;
- A necessidade de grandes investimentos nas cadeias de produção e distribuição de energia, designadamente em investigação e desenvolvimento de tecnologias menos maduras;
- Retirar do isolamento energético certos Estados-Membros.
Estas e outras questões não serão convenientemente abordadas e implementadas senão no quadro do controlo público, democrático, sobre o sector energético – incluindo o planeamento, a produção e a distribuição de energia. Não são as miríficas virtudes do mercado interno de energia que vão assegurar objectivos de progresso, justiça social e sustentabilidade.
A energia é um bem público precioso, que urge resgatar das mãos dos monopólios privados do sector.