Estratégia em matéria de álcool

O consumo de álcool continua a ser uma das principais causas de morte na Europa e está associado a um conjunto das doenças que podem ser prevenidas.

Em 2006 foi apresentada a estratégia europeia para apoiar os Estados-membros na minimização dos efeitos nocivos do Álcool. Esta estratégia identificou como prioridades:
A protecção dos jovens e crianças; a prevenção da condução sob efeito de álcool; a redução dos efeitos nocivos nos adultos, acções de sensibilização; e a obtenção de dados fiáveis.

Esta estratégia terminou em 2012, sendo fácil de constatar o muito que há por fazer em cada um destes domínios. Mais, durante a vigência desta estratégia, a crise e as políticas de devastação social que em seu nome foram implementadas, não apenas fizeram surgir novas situações de dependência e consumo excessivo, como desarticularam em vários Estados-Membros a necessária capacidade de resposta dos serviços públicos de saúde, a vários níveis.

Já percebemos que uma nova estratégia da UE neste domínio não parece estar entre as prioridades da UE. Mas pior, é a ausência de intenção de arrepiar caminho nas políticas que criam o quadro propício ao agravamento do problema.

Mais do que folclore legislativo e pomposas estratégias, com reduzido alcance prático quanto ao essencial (e até com possíveis efeitos perniciosos) precisamos, também neste caso, de uma concreta inversão de políticas.

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