O relatório reconhece uma parte considerável dos problemas com os quais hoje os jovens se deparam, como o desemprego e os seus níveis assustadores na juventude (23,5%, na UE, em Março de 2013,), reconhece o "problema das desigualdades escolares e do absentismo e a necessidade de reduzir as taxas de abandono escolar precoce", o aumento da pobreza e da exclusão social, os casos extremos de subnutrição e de saúde mental, o problema dos "empregos informais, temporários e precários, sem ligação à formação e qualificações profissionais".
Apesar de alguns aspectos positivos - dos quais fazem parte a identificação da insuficiência no futuro QFP, de 6 mil milhões de euros inscritos para o combate ao desemprego jovem, defendendo que deve ser "significativamente aumentado" - o relator aponta propostas que não são as soluções necessárias para resolver os problemas enunciados. Ou seja, não é com a consecução dos objectivos da estratégia UE 2020, não é com mais flexibilidade laboral e facilitação dos despedimentos, nem com maior precarização das relações laborais (que a UE 2020 preconiza), que se consegue combater o flagelo do desemprego entre os jovens. O relatório apresenta contradições que não podemos ignorar.