Ao fim de um ano, quando o mundo inteiro, os governos de todo o mundo, toda a comunidade jurídica internacional está a olhar para uma guerra genocida e para o povo de Gaza que luta para sobreviver e não faz nada.
Esta guerra ou este genocídio não poderiam ter sido implementados sem a cumplicidade e o silêncio do mundo.

Pegaram em toda a agonia e no medo que se criou após os ataques de 7 de Outubro e fizeram disso uma oportunidade para implementar uma visão de longa data da direita, do vasto governo de direita, do governo fascista, de ocupação contínua, não apenas ocupação, mas colonização dos territórios palestinianos e transferência e limpeza étnica das diferentes áreas dos territórios palestinianos.

Nós posicionámo-nos contra essa lei no Knesset. Fomos os únicos que nos posicionámos contra a lei e contra a guerra e contra todas as práticas que este governo fascista está a exercer dentro de Israel. Muito claramente estão a proibir as acções da UNRWA nos territórios que estão sob o controlo israelita.

Mas o alvo principal não é a UNRWA. O alvo principal é o problema dos refugiados. Querem liquidar esta terminologia de que há refugiados. Se não querem ter refugiados palestinianos, dêem-lhes a possibilidade de regressar a casa e deixam de ser refugiados.

O que precisamos agora é acabar com a matança e a guerra.

Hoje, o início deveria ser o reconhecimento do Estado palestiniano e de como implementamos o direito à autodeterminação dos palestinianos.

Exerçam pressão sobre os vossos governos para que mudem de atitude e ajam para pressionar o governo israelita e parar esta guerra. Caso contrário, esta guerra não irá parar por si só ou por uma decisão israelita livre. Precisamos que utilizem todas as medidas de pressão, todas as medidas de responsabilização e todas as medidas de direito internacional para parar imediatamente esta guerra.