Este relatório de iniciativa, tal como muitos outros, tem pontos positivos e pontos muito negativos.
O relatório tem como premissa a necessidade do desenvolvimento económico e social para a instauração de um Estado de Direito no Sudão do Sul, com base nos princípios, recomendações e influência da UE, seus serviços (designadamente o SEAE) e instituições.
O relatório insta a "União Europeia a coordenar a sua estratégia em toda a região de forma mais eficaz, especificamente ligando os objectivos e o âmbito de aplicação do Quadro Estratégico da UE para o Corno de África aos da Estratégia da UE para a Segurança e o Desenvolvimento no Sahel".
O relatório alerta (chantagem velada?) para as consequências da não adesão do Sudão do Sul ao Acordo de Cotonu. Tal "está a dificultar a programação da ajuda da UE (...) ao abrigo do 11.º Fundo Europeu de Desenvolvimento, o que pode resultar em perdas para o Sudão do Sul".
No entanto, o relatório expressa preocupações e faz recomendações no âmbito da protecção das mulheres e crianças, particularmente no acesso à saúde, à educação, à participação na vida pública, ao problema dos casamentos forçados e à mutilação genital, entre outros aspectos positivos.