Estamos aqui presentes no Largo Camões porque pensamos que são muito importantes as iniciativas que, hoje, se realizam em Lisboa e por todo o País, com o lema “Parar a guerra, dar uma oportunidade à Paz”.
O PCP, desde o primeiro momento, desde 2014, posicionou-se contra a guerra na Ucrânia. Não é uma guerra que sirva os interesses do povo ucraniano, não serve os interesses do povo russo, não serve os interesses dos povos da Europa. Serve os interesses da administração norte-americana e do seu complexo militar-industrial que procuram lucrar à custa do negócio da guerra, querem lucrar à custa da imposição de sanções cujo os custos vão sobrecarregar os trabalhadores e os povos, vão atacar direitos e as suas condições de vida, promovendo fabulosos lucros para os grupos económicos e financeiros e para os especuladores.
Há que parar a instigação da escalada de guerra, há que dar uma oportunidade à paz. O PCP considera urgentes as iniciativas de diálogo que possam colocar fim à guerra, decidir um cessar-fogo, abrir um processo de negociação com vista a uma resolução pacífica do conflito, a resposta aos problemas da segurança e do desarmamento na Europa, a resposta aos problemas da paz no mundo.
O PCP apela à mobilização em defesa da paz e contra a guerra, pelos direitos dos povos, pela cooperação e a segurança na Europa, pelo respeito dos direitos da Carta das Nações Unidas e da Acta Final da Conferência de Helsínquia.