A França apresentou uma candidatura a uma contribuição financeira do FEG, na sequência de 5213 despedimentos, sendo esperada a participação nas medidas de 3886 pessoas, durante e após o período de referência compreendido entre 1 de julho de 2013 e 31 de outubro de 2013, despedimentos esses relacionados a uma diminuição da quota de mercado da União nos transportes aéreos. Segundo informações que nos chegaram do movimento sindical, a participação dos representantes dos trabalhadores neste processo não foi devidamente acautelada. Registamos que a maioria dos trabalhadores despedidos tem idades compreendidas entre os 55 e os 64 anos. Reafirmamos que o FEG não pode ser usado como forma de financiar despedimentos. Votamos contra por uma questão de princípio relativamente a este fundo que apenas representa uma mero paliativo face aos efeitos da deriva neoliberal, mas também por entender que existe aqui um risco de uso indevido do FEG.