O relatório sublinha a importância da eco-inovação para a mudança para uma economia eficiente, hipocarbónica; na resposta aos desafios complexos de segurança alimentar, às alterações climáticas, à escassez de matéria-prima e à falta de oportunidades de emprego sustentáveis. Refere ainda a importância de programas de educação e formação para o desenvolvimento do conhecimento, a importância de integrar o conceito de eco-inovação em todas as áreas políticas, o fortalecimento da legislação para o desenvolvimento e uso de energias renováveis e eficiência dos recursos e a criação de sinergias entre todos os sectores e partes interessadas.
Concordamos com a importância da mudança nos padrões de consumo, produção e utilização de tecnologias, produtos e serviços, para reduzir o impacto ambiental; com a ideia da criação de soluções sustentáveis nos mais diversos domínios.
Partilhamos algumas das críticas feitas à Comissão, nomeadamente a respeito da imprecisão do conceito de eco-inovação.
Mas para além da abordagem fortemente mercantil que lhe é subjacente, discordamos também de outros aspectos deste relatório, como sejam algumas medidas que não têm em conta as especificidades dos diversos Estados-membros, as suas necessidades e problemas diferenciados.