Este relatório que tenta definir o termo "utilidade" e descrever os factores que dificultam o acesso universal a serviços de utilidade pública e como se pode ter em consideração as necessidades dos consumidores.
O relator estabelece como ponto de partida que os “benefícios” das liberalizações - nomeadamente nos sectores da energia, telecomunicações, serviços postais e transportes públicos – não se concretizaram em alguns Estados-Membros. Como sabemos, pelo contrário, a liberalização destes sectores levou ao desmantelamento das estruturas existentes, ao aumento dos preços, a disposições contratuais mais complicadas e a perda de postos de trabalho.
Contudo, para o relator, a solução é manter este rumo - aprofundar o mercado interno e “incentivar” os Estados-Membros a transpor adequadamente as legislações do mercado único. Seguir em frente em direcção ao abismo.