De Julho a Novembro, o Presidente Durão Barroso percorreu um caminho tortuoso, com muitos escolhos, que incluiu o seu fracasso de Outubro, obrigando a uma recomposição da Comissão e demonstrando que a arrogância não é boa conselheira.
Mas as grandes orientações do capitalismo neoliberal continuam bem presentes nesta Comissão, quer pela conhecida ligação aos grandes grupos económicos e financeiros europeus, quer, sobretudo, pelas propostas que se propõem defender, o que significa que os graves problemas sócio-económicos, o desemprego, as enormes desigualdades sociais e territoriais e a pobreza e exclusão social vão continuar sem resposta.
Assim, a nossa posição é clara e igual à de Julho. E não apenas porque foi Primeiro-Ministro em Portugal de um governo desastroso. Iremos votar contra, na defesa de novas políticas de desenvolvimento, emprego com direitos, serviços públicos de qualidade e empenhamento na defesa da paz, da paz em todo o mundo, incluindo no Iraque.