O relatório tem como objectivo dar o acordo à concessão de assistência macrofinanceira (AMF) à República do Quirguizistão.
A retórica do relatório é a habitual.
Devido aos "esforços das autoridades pró-democráticas" a comunidade internacional prometeu apoiar Quirguizistão. Em 2011, "o FMI estabeleceu com as autoridades da República do Quirguizistão um acordo de acompanhamento (mecanismo de crédito alargado) no montante de 106 milhões de dólares para apoiar um vasto programa de reformas e de ajustamento económico para o período compreendido entre meados de 2011 e 2014".
Em 2010, foi pedido oficialmente concessão de AMF à UE pelas autoridades nacionais do Quirguizistão. A Comissão propõe disponibilizar o montante máximo de 30 milhões de euros, metade sob a forma de empréstimos e outra sob a forma de subvenções.
Esta concessão da AMF está directamente ligada ao forte "apoio político e económico" da UE à "incipiente democracia parlamentar da República do Quirguizistão". "Constituirá um forte sinal político de apoio da UE às reformas democráticas na Ásia Central, em consonância com a politica da UE para a região".
Para além de pretender apoiar o actual governo democrático, a UE também exige que sejam realizadas reformas estruturais e macroeconómicas nos sectores da segurança social, educação e gestão das finanças públicas.
Inaceitável.