A candidatura da Grécia em análise respeita à empresa ODYSSEFS FOKAS S.A com actividades no sector de comércio a retalho (excepto de veículos automóveis e motociclos), que declarou falência, colocando no desemprego 600 trabalhadores, dos quais 87,17% são mulheres.
A justificação para este despedimento, segundo as autoridades gregas, reside na redução do rendimento disponível das famílias – devido ao aumento da carga fiscal, à descida dos salários (tanto no sector privado como na função pública) e ao aumento do desemprego – que resultou numa enorme queda do poder de compra, e a redução drástica dos empréstimos às empresas e aos particulares devido à falta de liquidez dos bancos gregos.
De realçar que a Grécia é o quinto país do mundo com a maior taxa de desemprego. O relatório propõe a mobilização de 10.740.000 EUR destinados a acções direccionadas para os 600 trabalhadores despedidos da ODYSSEFS FOKAS e, ainda, para o máximo de 600 jovens que não trabalham, não estudam nem seguem qualquer formação (
São os trabalhadores e as suas famílias que pagam a crise que outros provocaram. Não aprovámos a solução para que estas situações não se repitam. Essa, reside nos povos da Europa, que têm de tomar nas suas mãos a construção de uma alternativa às políticas que nos afundaram.