A Grécia solicitou a assistência do FEAG na sequência do despedimento de trabalhadores no sector da comunicação social, neste caso de 928 trabalhadores em 16 empresas da área da programação e radiodifusão.
Essas perdas de empregos foram o resultado da crise financeira e económica global que afectou profundamente a economia grega.
Durante os anos de 2009-2012, as empresas que operavam nos sectores da comunicação social encerraram as suas actividades ou reduziram o seu pessoal. Neste contexto, as empresas de comunicação social tiveram uma retracção nas suas receitas, já que os gastos em publicidade, uma das suas fontes básicas de receita, caíram drasticamente. Todos os despedimentos abrangidos por esta candidatura ao FEG estão concentrados em Ática, uma região com uma taxa de desemprego de 28% e onde há poucas ofertas de emprego em comparação com o elevado número de candidatos a emprego. Como consequência, mais de 70% dos desempregados estão fora do mercado de trabalho por mais de 12 meses.
Concordamos com a mobilização desta ajuda de forma célere, para apoiar os principais visados com as consequências da liberalização do comércio mundial, reafirmando ainda a nossa crítica relativamente à falta de medidas para travar o rumo das políticas neoliberais que mais uma vez levaram a este desfecho.