O Fundo Europeu de Ajustamento à Globalização tem como objectivo expresso oficialmente a reintegração dos trabalhadores despedidos que sofreram as consequências dos inaceitáveis custos socio-económicos da liberalização do comércio mundial, aproveitadas por quem faz da crise económica, financeira e social o argumento irreprovável para o aprofundamento da precariedade e insegurança dos trabalhadores.
Em Dezembro de 2013 as negociações para o FEG trouxeram resultados negativos, tendo sido diminuído o tecto anual máximo de 500 para 150 milhões de euros, ao mesmo tempo que aumentou o âmbito do fundo.
Este relatório concorda com as medidas propostas pela Comissão Europeia para financiamento da assistência técnica, nomeadamente quanto à mobilização de 330 000 euros para acompanhamento, informação, criação de uma base de conhecimentos/interface e aconselhamento dos Estados‑Membros quanto à utilização e avaliação do FEG, embora o regulamento aponte até 0,5% do montante anual máximo do FEG (750 000 euros). O relatório em causa considera que o Fundo seria mais eficaz e de impacto muito superior se o critério de atribuição passasse de 500 para 200 trabalhadores, insistindo também no aumento dos recursos totais para pelo menos 500 milhões de euros. Apoiamos.