Na base da insistência e proposta do PCP foi inscrito no Orçamento do Estado para 2017 um aumento extraordinário das pensões (completando o aumento deste ano para atingir o valor de 6€ e 10€), que foi agora regulamentado e será aplicado em Agosto abrangendo um conjunto alargado de reformados e pensionistas, cerca de dois milhões.
O aumento das pensões é da mais inteira justiça e significa uma melhoria das condições de vida de reformados e pensionistas, considerando especialmente a degradação sentida das condições de vida, os cortes perpetrados pelo Governo PSD/CDS, que acentuaram situações de pobreza e exclusão social, além da perda do poder de compra ao longo de vários anos.
Embora fique aquém da proposta apresentada pelo PCP, nomeadamente quanto ao valor e quanto ao universo a quem se aplica, porque abrange apenas os reformados com pensões até 631 euros, foi a persistência do PCP sobre a necessidade de um aumento extraordinário das pensões que permitiu que fosse dado este passo no caminho de inversão do rumo de cortes e ataque a direitos e rendimentos.
A valorização das pensões e reformas é um instrumento fundamental para garantir condições de dignidade no dia-a-dia dos reformados e pensionistas.
O PCP sublinha ao mesmo tempo, quando é dado também um passo importante com a aplicação das primeiras medidas de resposta aos trabalhadores com longas carreiras contributivas pelas quais o PCP se tem batido, que é necessário dar resposta plena para que os trabalhadores com 40 ou mais anos de descontos tenham direito à reforma por inteiro e sem penalizações.
O PCP defende a necessidade de ir mais longe e continuará a insistir na valorização das pensões e das reformas.