Aumentar o pré-financiamento da Iniciativa para o Emprego dos Jovens é uma medida básica uma vez que este montante é tão baixo, que os EM que têm dificuldades em pagar o co-financiamento do Fundo Social Europeu, sendo muitos os mesmos que têm também altas taxas de desemprego juvenil, quase nada poderiam fazer sem esta medida elementar. Mas há algo que não se resolve com esta medida. Esta iniciativa continua com um orçamento geral bastante abaixo do necessário para, de facto, poder ter uma verdadeira influência na solução do problema do desemprego jovem, tal como estimado pela OIT. Os fundos são adiantados, não aumentados.
E há algo que não sabemos ainda. Na implementação do programa, o número de empregos conseguidos supera o número de postos de trabalho que se destroem? E os contratos são permanentes e com direitos? Ou a maior parte são contratos a prazo, estágios e formações profissionais, ou seja vínculos precários que substituem postos de trabalho permanentes, muitas vezes após um despedimento. Porque isso não é uma Garantia, mas a continuação da insegurança.