Este relatório centra-se no que considera ser a necessidade de "desenvolvimento do mercado interno", “para o desenvolvimento de um clima favorável e motivador para as empresas e os consumidores”, susceptível de atrair tanto o investimento internacional, como nacional. Para que esse investimento ocorra, a relatora defende que a “UE necessita de um quadro coeso ao nível político, económico e regulamentar”. São elementos constitutivos desse quadro, entre outros:
A "promoção do estabelecimento de novos acordos de comércio livre globais com países terceiros"; "reformas estruturais por parte dos Estados-Membros, de forma a assegurar uma maior coordenação entre as políticas da UE"; "modernização dos mercados de trabalho – flexigurança"; "educação e formação profissional em coordenação com as necessidades do mercado único"; "Governação económica"; "Pacto para o Euro Mais". Ou seja: um desfiar da selvática agenda neoliberal, que tem vindo a nortear o processo de retrocesso civilizacional em curso na UE e a agressão, sem precedente, aos trabalhadores e aos povos. Evidentemente, votámos contra.