Saúde

«Em nome da crise exigiam sacrifícios ao povo, agora é o sucesso que serve a continuação dos sacrifícios»

No debate quinzenal realizado hoje na Assembleia da República, Jerónimo de Sousa reafirmou a condenação do PCP aos bombardeamentos à Síria, abordou o tema do programa de estabilidade e programa nacional de reformas pela sua natureza, opções e consequências e abordou ainda o acordo de convergência entre PS e PSD sobre descentralização e fundos comunitários, vincou ainda o problemas das longas carreiras contributivas e da falta de investimentos no Serviço Nacional de Saúde bem como nos Transportes e na Cultura.

Revogação das Taxas Moderadoras

Desde a revisão constitucional de 1989 que o carater gratuito do Serviço Nacional de Saúde foi abandonado, passando a ser tendencialmente gratuito.

As taxas moderadoras, instituídas a partir de uma falácia - moderar o acesso aos cuidados de saúde e desta forma regular a utilização dos cuidados de saúde - foi algo a que sempre nos opusemos por considerarmos que a introdução das taxas moderadoras instituiu a modalidade de copagamento e, sobretudo, transferiu para os utentes os custos com a saúde, sendo assim um verdadeiro obstáculo que põe em causa o direito à saúde.

Estabelece os critérios de atribuição de transporte não urgente de doentes

A acessibilidade aos cuidados de saúde por parte dos utentes é bastante difícil, que decorre de crescentes limitações, que são consequência em grande medida, de uma política profundamente desumanizada que não tem assegurado o adequado financiamento aos serviços públicos de saúde e que decide medidas com implicações clínicas a partir de decisões orçamentais.

PCP questiona Ministro das Finanças sobre problemas do Hospital do Litoral Alentejano

Intervenção de Paula Santos na audição ao Ministro das Finanças, Mário Centeno, na Comissão de Orçamento Finanças e Modernização Administrativa juntamente com a Comissão de Saúde.

PCP questiona Ministro das Finanças sobre problemas nos Hospitais do Distrito do Porto

Intervenção de Carla Cruz e Diana Ferreira na audição ao Ministro das Finanças, Mário Centeno, na Comissão de Orçamento Finanças e Modernização Administrativa juntamente com a Comissão de Saúde.

PCP questiona Ministro das Finanças sobre a falta de investimento no SNS

Intervenção de Carla Cruz na audição ao Ministro das Finanças, Mário Centeno, na Comissão de Orçamento Finanças e Modernização Administrativa juntamente com a Comissão de Saúde.

Audição do Ministro da Saúde e do Conselho de Administração do Centro Hospitalar de S. João sobre as condições da quimioterapia pediátrica no Hospital de S. João

Exm. Senhor
Presidente da Comissão Parlamentar da Saúde

Hoje foi tornado público que as crianças com doença oncológica acompanhadas pelo Hospital de S. João, Porto, realizam as sessões de quimioterapia em corredores.

Sobre a situação na oncologia pediátrica do Hospital de São João

Tendo em conta o que veio a público sobre a situação do Hospital de São João no Porto, Carla Cruz afirmou que "é inaceitável que crianças com doença oncológica sejam tratadas nos corredores do Hospital" no entanto "esta situação junta-se a outras situações que relevam o estado em que se encontra o Serviço Nacional de Saúde, fruto de uma política de direita de sucessivos Governos".

Recomenda ao Governo que reforce os meios humanos e materiais no Instituto Nacional de Emergência Médica

Há muito que são conhecidas as carências de trabalhadores no Instituto de Emergência Médica, Instituto Público. Segundo as informações veiculadas publicamente pelo Presidente do INEM, I.P. estão em falta 350 profissionais no INEM. O PCP sabe que faltam profissionais de diversas áreas, técnicos de emergência pré-hospitalar, enfermeiros e psicólogos.

«As propostas do PCP travam a degradação da formação médica especializada e a destruição do SNS»

Na discussão da Apreciação Parlamentar que visa definir o regime jurídico da formação médica pós-graduada, designada de internato médico, e estabelece os princípios gerais a que deve obedecer o respectivo processo, Carla Cruz afirmou que "A existência de médicos indiferenciados é sinónimo de mão-de-obra barata, menos direitos, destruição das carreiras médicas e factor de desvalorização profissional e social dos médicos".