Ao longo de quase 50 anos de actividade espacial, mais de 4900 lançamentos colocaram mais de 6500 satélites em órbita, dos quais cerca de metade ainda aí permanecem, mas apenas cerca de 1000 satélites em operação e os restantes são considerados detritos.
O quadro de apoio à vigilância e rastreio de objectos no espaço (SST) surge com o objectivo geral de "contribuir para assegurar a disponibilidade a longo prazo das infra-estruturas, dos meios e dos serviços espaciais europeus e nacionais que são essenciais para a protecção e a segurança das economias, das sociedades e dos cidadãos da Europa". O SST visa avaliar e reduzir os riscos relacionados com colisões para as operações em órbita de veículos espaciais, assim como reduzir riscos relacionados com o lançamento de veículos espaciais europeus, vigiar as suas reentradas descontroladas ou de detritos espaciais na atmosfera terrestre, permitir alertas precoces mais precisos e eficazes e "prevenir a proliferação dos detritos espaciais".
As acções no âmbito do SST destinam-se a criar uma capacidade a nível europeu para a criação e o funcionamento de uma rede de sensores terrestres e/ou espaciais dos Estados-Membros, destinados a vigiar e rastrear objectos espaciais, e constituir uma base de dados dos mesmos.